Já pensou em acompanhar um anti-herói? Aquele personagem que, em vez de salvar o mundo, desafia as regras e tem uma visão bem realista (ou até sombria) do que realmente importa? Esses mangás nos apresentam personagens complexos que não se encaixam nos estereótipos de heróis. Eles têm dúvidas, conflitos internos e fazem escolhas que nos fazem questionar o que é certo ou errado.
Se você ama mangás sombrios e personagens que não têm medo de encarar a moralidade de frente, esses seis são obrigatórios. Prepare-se para embarcar em jornadas intensas, cheias de dilemas e escolhas difíceis, onde salvar o mundo não é a prioridade. Vamos conferir!
1. Black Lagoon – Revy, a Tempestade do Mar
Em Black Lagoon, Revy é a mercenária que não está aqui para salvar ninguém. Ela é impulsiva, violenta e desiludida com o mundo. Na verdade, ela acredita que o mundo não merece ser salvo. Ao invés de lutar por um ideal heroico, ela só luta para sobreviver.
Revy não está interessada em redenção, mas sim em enfrentar o caos ao seu redor. Ela vive num mundo de violência, onde nada é simples ou justo. Portanto, ela segue seu caminho, mesmo sabendo que não há muita esperança. A questão que Revy sempre se faz é: vale a pena salvar um mundo podre? E a resposta, claro, é cheia de conflitos.
2. Dorohedoro – Caiman e a Luta Contra o Caos
Em Dorohedoro, Caiman está em busca de vingança. Ele perdeu a memória e foi transformado em uma criatura reptiliana por um mago. Caiman não tem interesse em salvar o mundo, mas precisa encontrar o mago responsável pela sua transformação.
Ao longo da história, Caiman se envolve em uma série de batalhas intensas contra magos e outras ameaças sobrenaturais. Ele não acredita que o mundo tenha algum valor, mas ainda assim continua em sua jornada em busca de justiça, ou, ao menos, de verdade. Portanto, o que ele busca não é a salvação, mas a vingança. E, de certa forma, essa jornada questiona se algum mundo corrompido merece ser salvo.
3. Vinland Saga – Thorfinn e a Busca Pela Vingança
Vinland Saga nos apresenta Thorfinn, um guerreiro viking obcecado pela vingança. Desde jovem, ele é consumido pelo ódio e pela sede de justiça. No entanto, à medida que a história avança, Thorfinn começa a questionar o valor da vingança e da violência, especialmente quando percebe que a guerra destrói mais do que salva.
Em suma, Thorfinn luta não para salvar o mundo, mas para vingar seu pai. Contudo, ele não consegue evitar enfrentar dilemas morais que o fazem duvidar do propósito de suas ações. Ele, aos poucos, percebe que sua busca por vingança talvez tenha um preço mais alto do que ele imaginava.
4. Hellsing – Alucard e o Mal Dentro de Si
Em Hellsing, Alucard é um vampiro imortal que serve à organização Hellsing. Ele não tem interesse em salvar a humanidade; seu único objetivo é destruir seus inimigos. Alucard não acredita no conceito de moralidade e, como resultado de sua própria natureza, ele age com uma brutalidade impiedosa.
No entanto, mesmo sendo um monstro, Alucard é forçado a confrontar o que realmente significa ser um herói. Ele questiona sua própria existência e, portanto, sua própria luta. Será que um mundo dominado por seres como ele merece ser salvo? Ou talvez o verdadeiro mal seja a humanidade em si?
5. Claymore – Clare e a Luta Contra os Demônios Internos
Em Claymore, Clare é uma guerreira meio humana, meio monstro, que caça demônios. Ela não luta para salvar o mundo, mas para vingar sua mentora e enfrentar seus próprios demônios internos. Clare vive em constante conflito, pois não sabe se pode continuar acreditando na sua própria humanidade enquanto luta em um mundo brutal.
Portanto, Clare se torna um exemplo clássico de anti-herói: alguém que, embora não acredite na salvação do mundo, ainda se vê obrigada a lutar. Através de suas batalhas, ela começa a se questionar: vale a pena salvar algo que já está perdido?
6. Berserk – Guts, o Guerreiro Perseguido pelo Destino
Berserk é um dos mangás mais emblemáticos sobre anti-heróis. Guts é um guerreiro marcado por tragédias e sofrimento. Desde jovem, ele é consumido pela vingança e perseguido por forças malignas. Ele não acredita que o mundo tenha algo de bom para oferecer, mas ainda assim, ele luta.
Como resultado de seu passado, Guts se vê preso em uma jornada sem fim. Sua única motivação é destruir aqueles que o traíram, mas, ao longo da história, ele começa a questionar o que realmente vale a pena lutar. Em suma, sua jornada reflete os dilemas mais profundos sobre o sofrimento humano e o preço da vingança.
