E aí, pessoal que não tem receio de encarar a verdade sobre o universo de anime e games! Sabemos que nem sempre o que gera burburinho corresponde à qualidade, e existem alguns mangás que, embora tenham seus admiradores, não conquistaram um público amplo. Preparem-se, pois vamos analisar, de forma direta, por que essas obras não se tornaram grandes sucessos de público.
O Portal Se Abre Para a Decepção e o Desinteresse!
A verdade é que o mercado de mangás é bastante competitivo. Com tantos lançamentos, apenas o que realmente cativa a atenção da maioria consegue se destacar. Como resultado de um público que busca algo mais acessível, fácil de consumir e que siga certas convenções, alguns mangás simplesmente não se encaixam e acabam sendo deixados de lado. Assim, ficamos com a impressão de que algo faltou, que a proposta não foi totalmente cumprida.
A Lista de Obras Que Não Alcançaram o Potencial Começa!
Por isso, preparei uma lista que vai apresentar os pontos fracos, as falhas e as razões pelas quais esses mangás, apesar de terem seus seguidores, não conquistaram a grande maioria. Preparem-se para ver o outro lado dessas obras que, em minha sincera opinião, não decolaram por motivos bem evidentes!
1. Blame! – O Labirinto do Tédio e da Confusão Narrativa
Este mangá é, sem dúvida, a prova de que uma arte visual impressionante não sustenta uma narrativa inexistente para a maioria dos leitores. Blame! nos transporta para um mundo pós-apocalíptico visualmente espetacular, mas a história é contada quase que exclusivamente por imagens. Não há diálogos significativos, não há explicações, não há nada que auxilie na compreensão do que está acontecendo. É um protagonista caminhando por estruturas colossais, e a sensação é de “certo, e qual o propósito?”. Por causa dessa falta de clareza e de um enredo que prenda a atenção, a leitura se torna cansativa e a maioria desiste antes de entender qualquer coisa (se é que há algo a ser entendido!). No entanto, para aqueles que apreciam observar a arte e tentar construir a própria história mentalmente, talvez funcione. Mas para quem busca ser conduzido pela narrativa, é frustrante.
2. Dorohedoro – A Excentricidade Desenfreada Que Não Conectou Com o Público
Dorohedoro é, sem exageros, uma manifestação de excentricidade em forma de mangá. A combinação de magia, violência gráfica, comédia absurda e personagens estranhos é tão exagerada que a maioria simplesmente não se identifica com a proposta. A arte é super estilizada, o que pode ser interessante para alguns, mas para outros é simplesmente desagradável visualmente e confusa. A história alterna entre diferentes núcleos, com uma variedade de personagens peculiares e situações que não parecem ter lógica. Assim, é difícil criar qualquer tipo de conexão com o que se desenrola. Em suma, é um mangá que busca ser diferente a todo custo, mas acaba sendo apenas estranho e sem apelo para a grande maioria.
3. Vagabond – A Lentidão Reflexiva de um Samurai Pouco Envolvente
Vagabond é amplamente elogiado pela arte de Takehiko Inoue, que é realmente notável. Mas a história? Ah, a história é excessivamente arrastada. O mangá se concentra demais na jornada interior de Miyamoto Musashi, com muitas reflexões filosóficas e pouquíssima ação por longos períodos. As lutas, quando ocorrem, são super detalhadas, mas demoram a acontecer. Por causa desse ritmo lento e focado em um desenvolvimento de personagem que, para muitos, é demorado e monótono, o mangá não prende a atenção de quem busca adrenalina e um enredo mais dinâmico. No entanto, se você aprecia ler os pensamentos de um samurai por centenas de páginas, talvez seja uma leitura interessante.
4. Berserk – O Sofrimento Constante e a Publicação Irregular
Berserk é o exemplo máximo de um mangá sombrio e brutal, mas isso também é o que afasta muitas pessoas. A violência é extrema, o sofrimento dos personagens é incessante, e a história não oferece momentos de alívio. É, de certa forma, a manifestação da desesperança em forma de mangá. Além disso, a publicação é muito irregular, com longos intervalos que frustram os leitores (aqueles que permaneceram). Por causa desse conteúdo pesado e da falta de regularidade, Berserk se tornou um mangá para um público bastante específico, que suporta o teor e tem extrema paciência para aguardar os capítulos. Assim, para quem busca algo para relaxar ou se entreter, Berserk é o oposto.
5. Gantz – A Violência Excessiva e a Trama Que Perdeu o Rumo
Gantz começou com uma premissa intrigante de jogo de sobrevivência, mas rapidamente se transformou em um espetáculo de violência gratuita e sem propósito. As cenas de violência gráfica são exageradas, os personagens morrem de formas grotescas, e a história fica cada vez mais confusa e sem direção. As reviravoltas parecem inseridas apenas para chocar, mas não acrescentam nada à narrativa. Por causa dessa falta de profundidade e do foco excessivo na violência, Gantz acaba sendo um mangá superficial que apenas busca impactar o leitor. No entanto, se você aprecia cenas de violência explícita e não se importa com o enredo, talvez seja uma leitura que lhe agrade.
6. Planetes – A Rotina Monótona do Espaço e a Ausência de Emoção
Um mangá sobre coletores de lixo espacial? Francamente, quem se empolga com isso? Planetes busca ser um drama humano no espaço, mas o tema é simplesmente desinteressante para a maioria. A rotina dos personagens é tediosa, os conflitos são pequenos e a história não apresenta grandes picos de emoção. Contudo, apesar de tentar abordar questões importantes, o mangá não consegue criar um senso de urgência ou aventura que prenda a atenção do leitor comum. É, de certa forma, a vida cotidiana no espaço, sem os aspectos fascinantes.
7. Vinland Saga – O Protagonista Pouco Carismático e a Jornada Que Demora a Começar
Vinland Saga tem potencial com o tema viking, mas o protagonista, Thorfinn, é bastante irritante no início. Ele apenas busca vingança e demonstra ressentimento por centenas de capítulos. A história demora a se desenvolver e a apresentar algo além da busca por vingança. Assim, muitas pessoas desistem antes de chegar à fase adulta de Thorfinn, que é quando a história se torna realmente interessante. Em suma, é um mangá que exige paciência para superar a fase inicial arrastada e com um protagonista que não cativa.
8. Mushishi – A Calmaria Excessiva Que Leva ao Tédio
Mushishi é o mangá perfeito para quem sofre de insônia. A narrativa é extremamente lenta, as histórias são episódicas e não há um grande arco narrativo para manter o leitor engajado. Cada capítulo trata de um problema causado pelos Mushi, e Ginko resolve de forma calma e contemplativa. Por causa dessa falta de ação e de um enredo contínuo, a leitura se torna monótona e é fácil perder o interesse. No entanto, se você aprecia uma leitura que induz ao relaxamento, talvez seja uma boa opção.
9. Bokurano – O Drama Excessivamente Deprimente Que Esmaga
Bokurano é um mangá que causa um impacto emocional muito forte e negativo. A premissa das crianças que morrem é extremamente pesada e a história não oferece nenhum vislumbre de esperança. É apenas sofrimento e morte a cada capítulo. Por causa dessa temática sombria e da falta de alívio, o mangá é difícil de digerir e deixa o leitor com uma sensação de pesar. Assim, não é um mangá para quem busca entretenimento leve ou algo que proporcione bem-estar.
10. The Promised Neverland – O Início Promissor Que Resultou em Frustração
The Promised Neverland começou com um suspense brilhante e uma premissa muito intrigante. Mas a história se tornou excessivamente complexa, com reviravoltas que pareciam forçadas e um final que simplesmente não agradou a maioria dos fãs. O mangá perdeu o foco inicial e se tornou confuso e previsível em alguns momentos. Contudo, é um exemplo clássico de uma obra que começou com força, mas não conseguiu manter a qualidade até o final, gerando frustração nos leitores.
11. Made in Abyss – A Aparência Fofa Que Não Justifica o Teor Traumatizante
Made in Abyss apresenta um estilo de arte fofo que contrasta violentamente com a brutalidade da história. As cenas de sofrimento e mutilação das crianças são chocantes e, para muitos, desnecessárias. A combinação de aparência fofa com horror extremo é perturbadora e não funciona para todos. Assim, o mangá acaba sendo mais conhecido pela controvérsia do que pela qualidade da história em si.
12. Houseki no Kuni (Land of the Lustrous) – A Beleza Visual Sem Profundidade e a Confusão Narrativa
Houseki no Kuni é visualmente deslumbrante, mas a história é super abstrata e difícil de compreender. A premissa das joias imortais e os conflitos com os Lunarians são complexos e não são explicados de forma clara. É fácil se perder nos termos e conceitos do mangá. Por causa dessa falta de clareza e de um enredo que prenda a atenção, a leitura se torna cansativa e a beleza visual não é suficiente para manter o leitor engajado.
13. Beastars – O Drama Animal Que Não Convenceu na Abordagem Profunda
Beastars busca abordar temas sociais utilizando animais antropomórficos, mas a execução nem sempre é profunda. Os conflitos e dilemas dos personagens podem ser superficiais em alguns momentos, e a história se arrasta em certas partes. Contudo, apesar de ter uma premissa interessante, o mangá não consegue entregar a complexidade e o impacto que prometia, deixando a desejar para quem busca um drama realmente envolvente.
14. Golden Kamuy – A Mistura Desordenada de Gêneros Que Não Engrenou
Golden Kamuy mistura aventura, comédia e elementos históricos, mas essa combinação nem sempre funciona. A comédia pode ser forçada e sem graça, a história pode ser confusa e os elementos históricos nem sempre são bem explorados. Por causa dessa falta de coesão entre os gêneros, o mangá acaba sendo uma mistura que não agrada a todos.
15. Grand Blue Dreaming – A Repetição Cansativa da Comédia
Grand Blue Dreaming é divertido, sim. Mas a comédia se baseia nas mesmas piadas repetidamente: bebida, nudez e situações embaraçosas. Depois de alguns capítulos, a fórmula se repete e a graça diminui. Assim, o mangá se torna previsível e sem criatividade, cansando o leitor que busca algo mais original.
Por Que Eles Ficaram Pra Trás? As Falhas Que Limitaram o Alcance!
A verdade é esta: esses mangás não se popularizaram porque, em minha opinião e na de muitos, apresentam características que desagradam alguns leitores. No entanto, isso não os torna ruins, pois alguns já foram citados positivamente em outros de meus posts.
Esta lista apenas representa mangás que não alcançaram a popularidade igual a da maioria. O objetivo não é ridicularizar ou difamar, mas sim apresentar a opinião popular sobre características que podem prejudicar a leitura para certos tipos de pessoas. Como resultado dessas falhas, eles permaneceram em um nicho, conhecidos por poucos e ignorados pela grande maioria.
A Frustração de Obras Que Não Corresponderam às Expectativas!
E a parte mais frustrante é esta: ver obras com potencial que, por causa de suas escolhas narrativas ou artísticas, não conseguiram alcançar um público mais amplo. A decepção de ler algo que poderia ser excelente, mas que se perdeu no caminho.
Compartilhe Sua Crítica Sincera!
E aí, concorda com essa análise sem eufemismos? Já leu algum desses mangás e se sentiu frustrado ou entediado? Qual mangá você acredita que é superestimado e não merecia a atenção que recebeu? Compartilhe sua opinião nos comentários! Vamos discutir e expressar nossas críticas sobre essas obras que não convenceram!